sábado, maio 24, 2008

Explicando o post anterior

Os jornalistas Marcelo Csettkey e Marcelo Gil querem que se acredite que o governo George W. Bush deu passe livre para terroristas efetuarem os ataques de onze de setembro e depois usou a perplexidade causada pelos ataques para exercer uma hegemonia global.

A hegemonia global americana não foi dada pelos ataques de onze de setembro. Ela já existia antes e continua existindo agora. O efeito número um do ataque terrorista foi a invasão americana ao Afeganistão. Como se explica a invasão a um país encravado na Asia Central, que só custou a morte de solados americanos, além dos civis já sacrificados nas Torres Gêmeas por um perverso governo cristão? Não se explica. O Afeganistão não tem petróleo, foi um país estratégico para a União Soviética nos anos 80 porque essa não tinha saída para o Oceano Índico. Para os EUA, não teria qualquer importância a não ser o fato de abrigar o terrorista causador dos ataques de onze de setembro, Osama Bin Laden.

A primeira justificativa para a Guerra ao Iraque que veio a seguir não foi a ligação do governo Sadam Hussein com o grupo terrorista de Osama Bin Laden, a Al-Qaeda, mas o desenvolvimento de armas de destruição em massa(ADM) por aquele país. De modo que os ataques às Torres Gêmeas não foram a justificativa principal para se destituir aquele tirano.

O petróleo? Os ganhos dos EUA com a exploração do petróleo iraquiano são relativos, face ao número de mortos de soldados que a guerra já trouxe e a pululação de tipos extravagantes como os senhores Michal Moore e os jornalistas que tiram proveito da guerra. Depois que o presidente George W. Bush declarou que a missão estava cumprida, já morreram muitos soldados americanos.

A sinopse do livro Crime de Estado diz que mais que um livro de investigação jornalística, aquele é um livro de denúncia. Isso significa que seus autores estavam mais interessados em fingir valentia denunciando fatos graves do que em cumprir o dever jornalístico de buscar a verdade doa a quem doer, mesmo que doa o próprio ego.

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