terça-feira, outubro 30, 2018

Sobre o Escola sem Partido

A proposta de que os professores apresentem aristotelicamente variados pontos de vista sobre uma questão esbarra no fato de que muitos professores têm uma visão ginasiana inclusive da própria ideologia, que dirá da alheia.

Para 80% dos professores brasileiros (em pesquisa feita pelo Datamimmesmo) o conservadorismo se resume à ideologia do Darth Vader.

O professor pode até achar que seja a ideologia do Darth Vader, o problema é que é incapaz de apresentá-la em seus próprios termos. Ele nunca a conheceu e foge como o diabo da cruz dela, só conhece espantalhos grosseiros. Como disse acima, seu conhecimento da própria ideologia marxista costuma ser bem superficial. Nelson Rodrigues dizia que no Brasil “o marxismo adquiriu uma forma difusa, volatizada, atmosférica. É-se marxista (...) apenas respirando".

A proposta do Escola sem Partido (o nome não é bom, devia ser Escola sem Censura) de que haja uma cartilha pendurada na sala de aula com os deveres do professor (quem quiser saber, a cartilha está na página inicial da entidade) não me parece ruim. O item 1, porém, devia ser reformulado, talvez abolido. Acredito que o professor deva poder dizer o que pensa e o que deixa de pensar, quando o faz sem constranger ninguém. Eu mesmo perguntaria a um professor qual a sua visão e por quê. Não há mal algum nisso, a curiosidade deve ser promovida, não tolhida. Os itens 2 a 6 me parecem todos bons, embora o item 4, como disse acima, dependa da qualidade e preparo do professor para ser aplicado satisfatoriamente.

A perseguição a alunos, de qualquer maneira, precisa ser extirpada da escola (item 2). O canal de denúncias criado pela menina de SC, eleita deputada estadual, não é à toa. Ela viveu toda sorte de assédio no mestrado em história (acho que vocês podem imaginar). Essa, provavelmente, não é a melhor solução, porém, porque facilmente geraria o efeito inverso, ou seja, o assédio contra professores; ninguém, no entanto, deveria fazer de conta que não existe um problema.

Tudo isso para dizer que o ambiente universitário brasileiro, e não só brasileiro, é irrespirável. O melhor é que cada professor possa dizer o que bem entenda, o que lhe dá na telha, e que o aluno possa escolher o seu professor. Mas isso só acontece em cursos livres (como aliás funcionavam os grêmios de alunos e professores que deram origem às universidades lá no início do segundo milênio da era cristã). Em ambientes onde o aluno é obrigado a estar, caso da escola, ou onde não pode escolher seu professor, caso da universidade, a coisa muda de figura. O problema todo envolve a sociologia do conhecimento, a organização institucional do saber, e é insolúvel. Pode haver, entretanto, maneiras de tornar o ensino menos constrangedor. Trata-se de achar essas soluções pontuais, nunca definitivas.

segunda-feira, outubro 22, 2018

Fim da escravidão

Tem umas três semanas, visitei uma fazenda majestosa em Vassouras. Perguntei ao dono por que a fazenda entrou em forte decadência quando a escravidão foi abolida. Será que o fazendeiro não poderia ter dado uns terreninhos para os ex-escravos constituírem casa no local, os que quisessem permanecer? Ele disse que não era a cultura, que o barão não conseguia pensar assim.

Agora vejam que interessante este trecho sobre a abolição gradual da escravidão em Roma:

"Encontramos os escravos romanos vivendo em uma senzala; mas os servos da época carolíngia vivem nos casarios (mansus servilis), na terra prestada pelo senhor, como pequenos lavradores (...). O servo foi devolvido à família, e com a família se apresenta, lado a lado, a propriedade pessoal."

Max Weber praticamente não entra nos méritos do cristianismo sobre este processo, ele trabalha com a hipótese de que a oferta de escravos escasseava, uma vez que o império romano, fincando fronteiras, diminuía as expedições guerreiras e a conseqüente captura de escravos.

No caso brasileiro, os ex-escravos poderiam dar um passa-fora em seus antigos donos e tocar a vida noutro lugar, o que deixou de ser uma opção para o camponês romano quando o feudalismo ganhou contornos jurídicos.

Mas é interessante conjecturar como a escravidão brasileira poderia ter terminado com menos traumas, seja para o ex-escravo, que se via corporalmente livre, mas sem perspectiva, seja para seu antigo senhor, cuja engenharia econômica perdia mão-de-obra fundamental, sobretudo para aqueles que teimaram em não mecanizar a produção.

quarta-feira, setembro 19, 2018

Nazismo de direita: o que te ajuda e o que te atrapalha

Este texto é dedicado à embaixada alemã no Brasil.

Se você quer chamar o nazismo de direita, veja uma lista do que te ajuda e do que te atrapalha:

Te atrapalha:

- o líder conservador alemão Alfred Hugenberg chamou o nazismo de bolchevismo marrom e o comunismo de bolchevismo vermelho em 1932.

- Conservadora sem poréns à época, a Igreja Católica nunca gostou do nazismo, para dizer o mínimo. Você deve ter uma vaga lembrança sobre o "papa de Hitler", não é mesmo? Acontece que um rabino (não um cristão) escreveu um livro dizendo que não é nada disso, que Pio XII salvou um monte de judeus. Mesmo que o papa tivesse sido omisso ou um colaborador, não dá para negar a diferença dos católicos alemães com o nazismo.

- o broche comemorativo do dia do trabalho de 1934.

- nazistas não se identificaram como direitistas.

Realmente te prejudica:

- o socialismo do partido nazista.

Não te ajuda:

- a perseguição a comunistas. Stalin executou talvez ainda mais comunistas que seu colega alemão. Todo líder comunista elimina seus opositores, chamando-os de revisionistas, fascistas ou coisa parecida.

- a perseguição à facção esquerdista do partido nazista, chamada strasserismo. Lênin tampouco gostava da turminha de baixo batendo tambor. Ele escreveu um livro chamado "Esquerdismo: doença infantil do comunismo".

- dizer que o nazismo não era o "verdadeiro socialismo". Espera, onde foi que já ouvi isto antes? Ah, é.

- dizer que o partido nazista fez acordos com a burguesia alemã. Sério?

Te ajuda:

- o anti-semitismo. A direita européia, em graus variados, era anti-semita. Desde então, a esquerda ficou com inveja e a desbancou. Da direita vem o apoio a Israel hoje.

- o nacionalismo, mais identificado com a direita.

- o mesmo líder conservador citado colaborou para a ascensão de Hitler à chancelaria. Achou que poderia manobrá-lo e foi descartado. Ao menos não foi assassinado, como outros líderes conservadores.

terça-feira, maio 08, 2018

A heresia urantiana - parte 2

No primeiro artigo, apontei que o centralismo romano está em xeque no Livro de Urântia.
Devido aos conflitos com o Império, a igreja romana interditou várias vezes cidades alemães. A interdição é uma punição que inclui a proibição de realizar a missa. Só que as pessoas não deixavam de ser religiosas da noite para o dia. Se não na missa, elas iriam exercer sua fé de outra maneira. Que na Alemanha a mística medieval fermentasse; que uma religião do coração, fazendo pouco caso dos sacramentos, se desenvolvesse nestas bandas, não deveria ser motivo de tanta surpresa.
Duzentos anos depois a coisa explodiria com Lutero.
E aqui continuamos analisando os dogmas proclamados ex cathedra pelos papas.
Lutero era um polemista que escrevia admiravelmente. Convenhamos, porém, que sua tese de que o livre-arbítrio não existe é constrangedora. Pobre de Erasmo, que se viu rebaixado escrevendo laudas e laudas para defender o livre-arbítrio.
Na bula Exsurge Domine, o Papa condena a tese luterana de que “em toda boa obra o justo peca”. Essa discussão sobre graça divina ou boa obra como requisito para salvação sempre me pareceu bizantina. O Livro de Urântia diz que a fé salva. Basta querer.
Sobre o perdão de Deus, parece que Jesus nem gostava da palavra perdão, que denota uma certo distanciamento entre o Criador e a criatura, um arrependimento solene a ser remido. Não, o ponto é conversar com o Pai, cuja compreensão está sempre disponível; é caso também de perdoar o próximo, que deseje ser perdoado. O perdão de Deus e o perdão ao próximo são faces da mesma moeda.
Na bula Cum Occasione, de 1653, que estabeleceu a ofensiva contra o jansenismo, o Papa está certíssimo em dizer que a graça de Deus pode ser resistida pelo homem, ou seja, o homem pode não querer a salvação dada por Deus.
O ponto é o livre-arbítrio: Salva-se quem quer, não quem pode, porque basta querer. A vontade humana e a graça divina se encontram no meio do caminho.
A constituição Coelestis Pastor condenou teses de Miguel de Molina.
Não é necessário anular a própria vontade em submissão à vontade de Deus, diz o Papa sabiamente. O ponto é querer junto com Deus.
“Da mesma maneira que eles nada deviam pedir a Deus”, diz Miguel de Molinos, “tampouco devem dar graças a Ele”.
Não, o Papa está certo. “O agradecimento é a mãe de todas as virtudes” (Cícero). Rever com agradecimento o que se passou no dia antes de dormir pode ser uma boa maneira de se comunicar com o Deus que habita dentro de nós.
Retomando a falsa dicotomia entre graça e boa obra, a constituição Unigenitus, de 1713, condena a tese de Quesnel de que qualquer bem, inclusive a boa obra, depende da graça divina. Ora, já Platão dizia que a virtude é um dom divino, nós somos bons enquanto participamos da bondade divina.
Sempre evitando qualquer fumaça de luteranismo, a igreja católica resolveu encrencar com isso e entrou numa dialética do erro. Querendo proteger os sacramentos, esqueceu que sua função é ativar a vida interior.
Não consigo ver como o juízo de Quesnal, belamente apresentado aliás, de que “o medo só restringe a mão, mas o coração estará viciado pelo pecado enquanto não se guiar pelo amor à justiça” pode ser considerado herético.

quinta-feira, abril 19, 2018

A heresia urantiana

Um espectro ronda o Cristianismo, é o Livro de Urântia.
Mas é um espectro que não se esvanece no ar.
Este artigo comparará dogmas católicos com o que diz o Livro de Urântia.
……
Dogmas são, em primeiro lugar, as revelações de Jesus e dos Apóstolos que os Evangelhos deram a conhecer.
O credo católico tem doze dogmas:
1.º Creio em Deus Pai, todo-poderoso, criador do céu e da terra.
2.º E em Jesus Cristo, seu único Filho, Nosso Senhor.
3.º Que foi concebido pelo poder do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria.
4.º Padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado.
5.º Desceu à Mansão dos Mortos, ressuscitou ao terceiro dia.
6.º Subiu aos Céus, onde está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso.
7.º De onde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
8.º Creio no Espírito Santo.
9.º Na Santa Igreja Católica; na comunhão dos Santos.
10.º Na remissão dos pecados.
11.º Na ressurreição da carne.
12.º Na vida eterna. Amém”
Comparemos, então, cada qual, com o livro:

1. Não há maiores problemas, uma ou outra observação pode ser feita. Mas Deus Pai é o Criador fundamental.
2. Jesus não é filho unigênito, Jesus é Filho de Deus, mas não é o único, nem o principal. Jesus é o Filho de Deus Criador de nosso universo.
3. José e Maria já eram casados quando Jesus foi concebido.
O Livro diz que a visita de Gabriel à Maria foi o único acontecimento de índole sobrenatural ligado à gravidez. Sim, Jesus era Deus, Filho do Homem e Filho de Deus, mas os reveladores urantianos não sabem explicar como se deu a encarnação, que segue sendo um mistério.
4. Sim.
5. A Mansão dos Mortos, ou inferno, não existe realmente. As almas iníquas são aniquiladas. As demais, se assim o desejarem, seguem a ascensão aos céus.
Jesus ressuscitou, claro.
6. Sim.
7. Não é bem Jesus, esse julgamento é feito pelos Anciãos dos Dias.
8. Sim.
9. Na igreja cristã, melhor dizendo. O Cristianismo, anota o Livro, se fragmentou porque prevaleceu a ânsia pela uniformidade. O Livro diz que os diferentes tipos de personalidades devem ter sua expressão; que a unidade, não a uniformidade, deve ser buscada.
Sim, homens santos existem.
O Livro faz uma menção pouco abonadora ao inchaço dos santos católicos na Idade Média, porém.
10. Sim.
11. Sim.
12. Sim.
……
Dogmas também são as proclamações ex cathedra do Papa, proclamações que devem guardar ligação necessária com as revelações evangélicas.
Ex cathedra significa que foram feitas com a autoridade da cadeira de Pedro, o primeiro papa; seriam, portanto, infalíveis, uma vez que Jesus teria dado a Pedro as chaves dos céus:
“E eu te declaro: tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligardes na terra, será desligado nos céus.”
Esta passagem bíblica, goste ou não, é a fonte histórica do centralismo romano da Igreja, uma vez que Pedro escolheu Roma como sua sede.
Já aqui o Livro de Urântia não está bem de acordo com os Evangelhos. Jesus não criou a igreja, a igreja visível. Jesus estabeleceu uma fraternidade espiritual e deu a seus apóstolos, não a Pedro apenas, as chaves do reino exterior, isto é, deu-lhes autorização para que decidissem as questões de ordem econômica, social, organizacional, cultural, relacionadas à fraternidade do espírito. Essas questões, entretanto, não podem ser confundidas com a fraternidade do espírito, a verdadeira Igreja.
Isto terá conseqüências brutais para a igreja católica romana. De imediato, a obrigação de se sujeitar ao Papa, cuja negação é chamada de cisma, cai por terra. Irmandade, deferência pela figura do sucessor de Pedro, o primus inter pares, talvez, mas não sujeição automática.
Selecionei algumas das proclamações aceitas como ex cathedra (as demais, 5 a 10, me exigiriam conferir o que disseram aqueles que o Papa refutava, fica para uma próxima)[1]:
1. Em 449, a carta do Papa São Leão Magno a Flaviano, bispo de Constantinopla, expunha a sã doutrina sobre o mistério da Encarnação de “em Cristo há uma só Pessoa (a Divina) e duas naturezas” (divina e humana).
Perfeito, Jesus é uma personalidade com duas naturezas, divina e humana.
2. Em 680, a carta do Papa S. Agatão “aos imperadores” afirmava, em termos definitivos, haver em Cristo duas vontades distintas, a Divina e a humana, sendo, porém, que a vontade humana ficava em tudo moralmente submissa à vontade divina.
Jesus não tinha duas vontades, tinha uma só, porque a mente de Jesus é uma só.
3. Em 1302, o Papa Bonifácio VIII, através da Bula “Unam Sanctam”, “declara, afirma, define e pronuncia que toda criatura humana está sujeita ao Romano Pontífice”.
Já tratado acima.
4. Em 1336, através da Constituição “Benedictus Deus”, o Papa Bento XII definiu que, logo após a morte corporal, as almas totalmente puras são admitidas à contemplação da essência de Deus face à face.
Não, podem queimar etapas, mas têm um longo caminho pela frente.
Não se trata bem de queimar etapas, é que já as vivenciaram em sua alma, na sua experiência na vida mortal.
11. Em 1854, pela bula “Inefabilis Deus”, o Papa Pio XI definiu o dogma da Imaculada Conceição de Maria.
O pecado original nem existe.
Houve, sim, o pecado de Adão e Eva, que teve enormes conseqüências na história da humanidade, mas foram pecados deles. Os pecados de Adão e Eva não são transmitidos hereditariamente.
12. Em 1950, pela Constituição “Munificientíssimus Deus”, o Papa Pio XII definiu o dogma da Assunção de Nossa Senhora ao Céu, de corpo e alma.
Nada indica que Maria não tenha morrido normalmente.
……
Agora separei alguns dogmas listados na Wikipedia os quais eventualmente não tenha comentado.
“Em Deus há três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo; e cada uma delas possui a essência divina que é numericamente a mesma.”
Sim, perfeito.
A Virgindade Perpétua de Maria: “A Santíssima Virgem Maria é virgem antes, durante e depois do parto de seu Divino Filho, sendo mantida assim por Deus até a sua gloriosa Assunção”.
Não. Casada com José, Maria teve relações sexuais, que geraram Jesus e seus irmãos.
Cristo nos resgatou e reconciliou com Deus por meio do sacrifício de sua morte na cruz: “Jesus Cristo quis oferecer-se a si mesmo a Deus Pai, como sacrifício apresentado sobre a ara da cruz em sua morte, para conseguir para eles o eterno perdão.”
Não era necessário que Jesus morresse na cruz para que nossos pecados fossem perdoados.
Ele morreu na cruz porque era a vontade do Pai que ele não se escusasse ao julgamento do Sinédrio e de Roma. Jesus foi assassinado, e isso nunca foi necessário para o perdão dos pecados.
A salvação sempre esteve disponível e estaria também se Jesus tivesse morrido de velhice.
A cruz, no entanto, foi uma oportunidade única para Jesus mostrar seu serviço, sua devoção, ao semelhante, que era também sua criatura.
Eu poderia escrever mais sobre o significado da cruz, mas pareceria floreio; Jesus não fez floreio algum, ele te amou.
Dos Sacramentos, pode-se dizer que apenas a Eucaristia foi instituída por Jesus.
O próprio batismo, que Jesus realizou como demonstração de apoio à missão de João, não foi estabelecido por ele. Os apóstolos de João, então preso, em conjunto com os apóstolos de Jesus, decidiram que o batismo seria um sinal exterior, o primeiro, de adesão à Fraternidade dos Céus. O significado mesmo do batismo foi deixado em aberto, os seguidores de João solicitavam o arrependimento, os de Jesus apenas a fé.
O matrimônio deve ser um assunto da ordem civil e social, não da religião. Por mais que a vida em casal possa dar frutos espirituais, ela é uma ligação humana.
Jesus ordenou formalmente seus Apóstolos, mas não instituiu o Sacramento da Ordem.
“Cristo está presente no sacramento do altar pela transubstanciação de toda a substância do pão em seu corpo e toda substância do vinho em seu sangue.”
O Livro se queixa de que a simbologia da última ceia tenha sido aprisionada em fórmulas.
O Livro diz que Jesus sempre está presente na ceia que o rememora.
A Morte e sua origem: “A morte, na atual ordem de salvação, é consequência primitiva do pecado”.
Bobagem, os homens morrem com ou sem pecado.
Morrem materialmente. A morte espiritual é sim conseqüência da adoção da iniqüidade.
O Purgatório: “As almas dos justos que no instante da morte estão agravadas por pecados veniais ou por penas temporais devidas pelo pecado vão ao purgatório. O purgatório é estado de purificação”.

Nem purgatório, nem inferno, como já dito.
“No fim do mundo, Cristo, rodeado de majestade, virá de novo para julgar os homens.”
Jesus voltará a nosso planeta, mas não será no fim do mundo para julgar os homens.

Ver a 2a parte.