domingo, maio 13, 2007

Assistindo ao filme 300

Primeiro, a atuação do Rodrigo Santoro foi muito boa, aquele jeito de dizer que é um rei bom, querendo na verdade que todos se ajoelhem a si foi muito bem representado. Um deus bom, que na realidade não o é, já sinto o cheiro de gnosticismo.. Xerxes é parecido com "os outros" da série Lost, que se dizem pessoas boas, mas que raptam crianças, seqüestram pessoas, etc, como disse o personagem Jack. Rodrigo Santoro trabalhou bem. O ator que representa Leônidas não fica atrás. Leônidas é um homem seguro, que ama sua esposa e seu país, e está disposto a deixar em segundo plano a tradição se necessário para salvá-los. Lembro agora do Cristo dizendo que os fariseus corrompem a lei, alterando seu verdadeiro significado ( ver Mt, 15 1-21 ). Afinal, que lei pode ser mais importante do que a defesa da cultura que proporcionou a sua existência?
Leônidas, rei dos espartanos, sabia cada passo da batalha travada em Termópilas. Provavelmente cria também ( e aqui deixo de me referir ao Leônidas personagem do filme, mas ao homem real ) realizar a profecia de que seria necessário um rei espartano morrer para que a cidade de Esparta fosse salva.
Agora é a vez de George Clooney filmar esta belíssima história. O ator comprou os direito do livro Gates of fire, escrito pelo romancista histórico de mão cheia Steven Pressfield, que conta a história do ângulo de um soldado-escravo espartano, desde o momento em que sua aldeia foi destruída e ficou órfão, passando por sua estadia em Esparta, até a luta e morte gloriosas em Termópilas. Grande livro.

Nenhum comentário: