quarta-feira, fevereiro 23, 2011

É desligar o carro
e ver-me no silêncio da noite;

antes me fazia companhia
o motor.

Creiam-me! A noite me queria engolir
e o motor me foi fiel.

De resto, a fumaça do cigarro esvanece o breu,
ela contrariada, eu temeroso,
mas logo, conciliados, somos dois: na noite eu.

Nenhum comentário: