quinta-feira, abril 15, 2010

Quatro fases do romance brasileiro: a idealista crua de José de Alencar; a desedificante de Machado de Assis, em parte continuada por Graciliano Ramos; o mal-estar de Lima Barreto, que reclama tanto da desedificação quanto do idealismo cru; e a modernista, que procura construir um país, de Adonias Filho e Guimarães Rosa, muito embora a crítica de Gerado Mello Mourão de que Rosa quis contruir uma nova língua ao invés de uma nova linguagem seja motivo para reflexão -- seria a prosa de Rosa uma forma de fuga da realidade, ainda que para criar uma realidade melhor? Em 'A hora e a vez de Augusto Matraga' certamente não, mas em 'Grande Sertão Veredas' pode ser.

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