Conversando com amigos no carro, eles me contaram de um professor estrangeiro que não conseguia admitir a equivalência entre o real e a verdade. Cria ele que a verdade não podia ser o real tendo em vista que uma operação matemática é verdadeira sem ser real. A matemática está no plano ideal.
A crise enfrentada pelo professor decerto não é nova mas nem por isso difícil de ser resolvida. Para esse fim, é preciso considerar a verdade como um conjunto que compreende tanto o subconjunto real quanto o subconjunto ideal da matemática. Sendo assim, a verdade inclui o real e o transcende para compreender também o ideal matemático. O real, portanto, é a verdade, embora a verdade não seja o real.
Sendo assim, o papel e o lápis com que escrevo, essa presença real ululante à minha frente, são tão verdadeiros quanto dois mais dois dão quatro.
segunda-feira, agosto 25, 2008
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