"Les épines, ça ne sert à rien, c'est de la pure méchanceté de la part des fleurs!"
O piloto estava errado ao dizê-lo e o pequeno príncipe o corrigiu. As flores, na verdade, tinham espinhos para se defender.
Num país distante da Terra, também as flores têm espinhos. Elas são criadas pelas pessoas para defendê-las de vizinhos hostis, jamais para atacá-los. Estão de prontidão para qualquer eventualidade, e em dias de paz se comportam como damas da sociedade, servindo buquês às namoradas ou dando pólen a beija-flores. Sua estripulia é causar espirro às formigas.
Defendem a civilização construída por ratos-estadistas, elefantes-filósofos, pumas-poetas e cientistas sabugosos. E, de quebra, aspergem o ar com suas doces essências.
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