quinta-feira, junho 26, 2008

Raposa Serra do Sol, Monarquia Inglesa e Conselho de Segurança da ONU

Sobre a investida da monarquia inglesa sobre a reserva Raposa Serra do Sol, pareceu-me importante o seguinte trecho de editorial publicado no sítio Alerta em Rede:

"Em 1904, depois de aceitar a arbitragem do rei da Itália, o Brasil perdeu para a Grã-Bretanha a soberania sobre mais de 15.000 km2 da bacia do rio Pirara, hoje território da Guiana, tendo Londres pretextado a pretensão de proteger "indígenas independentes" interessados em ser súditos britânicos. De fato, o território inicialmente reivindicado pela Grã-Bretanha, mas não aceita pela arbitragem, incluía o que atualmente constitui a área da reserva indígena Raposa Serra do Sol."

A monarquia inglesa é um poder dinástico, que possui memória e não desiste fácil de seu objetivo, ainda que sua consecução dure mais de cem anos. Se a contrapartida da doação das terras do estado de Roraima para a monarquia inglesa é o ingresso na Conselho de Segurança da ONU, então estamos ganhando algo em troca. Não sou sonhador, mas seria muito melhor que esses negócios fossem feitos com mais transparência.

sábado, junho 21, 2008

John Marshall: Citizen Statesman Jurist



John Marshall foi o primeiro "chief justice" da Suprema Corte dos Estados Unidos da América a decidir que a Constituição, por ser a Lei maior, deve ter preponderância sobre outras leis e negar-lhes validade quando estão em desacordo com ela. Essa decisão, expressa no caso Marbury versus Madison ( aliás, como disse meu amigo Frederico Bonaldo, é uma pena que no Brasil os processos sejam conhecidos por números e não pelo nome das partes ) influencia a organização política de quase todos os países do Ocidente. John Marshall foi um dos homens mais influentes da história dos Estados Unidos da América. Esse filme de cinqüenta e sete minutos conta sua vida e obra; sabemos por exemplo como foi a educação do juiz, que aprendeu latim com o reverendo da cidade e leu os "Commentaries on the Law of England" na biblioteca de seu pai.

Quem quer que se interesse por direito constitucional deve assistir a esse vídeo.

quinta-feira, junho 19, 2008














cena da peça Édipo Rei encenada na Itália

Outro dia estava conversando com um colega a respeito de se a noção de análise da vida individual na Grécia Antiga era mais fraca que no cristianismo. Ele acreditava que na peça Édipo Rei, o personagem Édipo era levado a analisar sua vida individual. Discordei dele então. Édipo não analisou sua vida pregressa, sua vida pregressa se impôs a ele de forma fatal, e por esse motivo essa peça é uma tragédia. A concepção do cristianismo é diferente. O homem da Cristandade é chamado a analisar sua vida pregressa para conhecer-se melhor e então conduzir sua vida da maneira que escolher, sendo chamado a escolher os caminhos do Pai Celestial para participar do Reino dos Céus.

A tragédia que se abate sobre Édipo sequer é um resultado de escolhas que fez no passado, escolhas as quais resultariam no seu estado presente. Na verdade, Édipo não tem culpa alguma pela tragédia que se lhe abate, a consumação da tragédia estava configurada desde seu nascimento. Tanto assim que o ex rei tebano será recebido pelos deuses quando morre, na peça Édipo em Colônia, o que demonstra que os deuses reconhecem seu valor.

quarta-feira, junho 18, 2008



















Essa é uma foto de cartazes espalhados por todas as instalações da Universidade Estadual do Rio de Janeiro anunciando o vigésimo encontro internacional da juventude antifascista e antiimperialista.

Hay que se lamentar. Talvez os jovens não saibam, mas Che Guevara era racista e maquiavélico, segundo seus próprios colegas em treinamento de guerrilha no México.

Em tempo, não fico feliz com a morte de um ser de minha espécie, mas ao verme que primeiro roer as frias carnes do cadáver de Fidel Castro - um chapa de Guevara, dedico um biscoitinho de chocolate.

sexta-feira, junho 13, 2008

E aí, intelequituais?




















A empresa Inbev, que tem entre suas marcas a Brahma, fez uma oferta para comprar a empresa cervejeira Budweiser. A equipe que controlaria a Budweiser seria formada por brasileiros. E aí, intelequituais, com qu, vocês não teriam algo a opinar sobre o assunto? Que tal o imperialismo brasileiro sobre os EUA?

terça-feira, junho 10, 2008