"Quando deveras a utilidade desaparecer, então se verá o honesto reaparecer."
Cícero, Dos Deveres.
"Não afirmamos que o homem seja dominado pela busca do prazer ou a ambição de mando; pelo contrário, mantemos a opinião de que ele é animado no mais profundo de si, para não dizer "espiritualizado", pela "vontade" de sentido. A vontade de poder vê e procura exclusivamente o útil, ou seja, "um valor para mim"; a vontade de sentido, no entanto, vê, outrossim, a dignidade e dela cuida, e isto significa "um valor em si". Assim, a vontade de poder é uma vontade de sentido que degenerou." (Frankl, Viktor. O homem incondicionado, em Fundamentos antropológicos da psicoterapia, Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1978, p. 177)
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