segunda-feira, outubro 25, 2010
A unidade espiritual
Políticos como Heloísa Helena ou teólogos como Leonardo Boff, que misturam socialismo com cristianismo, ou mesmo líderes cristãos em geral que baixam cartilhas sobre como ser um bom fiel, fariam bem em conhecer as seguintes palavras de Jesus, reveladas no Livro de Urântia:
"Eu vim ao mundo para proclamar a liberdade espiritual, com o fito de que os mortais pudessem ter o poder de viver vidas individuais de originalidade e de liberdade, diante de Deus. Eu não desejo que a harmonia social e a paz fraterna sejam compradas com o sacrifício da livre personalidade e da originalidade espiritual. O que eu vos peço, meus apóstolos, é a unidade espiritual -- e isso vós podeis experimentar na alegria da vossa dedicação unida a fazer de todo o coração a vontade do meu Pai no céu. Vós não tendes que ver de um modo igual, nem tendes de sentir do mesmo modo, nem mesmo pensar da mesma maneira, para serdes espiritualmente iguais. A unidade espiritual deriva da consciência de que cada um de vós é residido, e crescentemente dominado, pela dádiva espiritual do Pai celeste. A vossa harmonia apostólica deve crescer do fato de que a esperança espiritual de todos vós é idêntica pela origem, natureza e destino."
"Desse modo podeis experimentar a unidade perfeccionada de propósito espiritual e compreensão espiritual, que nasce da consciência comum da identidade dos vossos espíritos residentes vindos do Paraíso; e podeis desfrutar de toda a profunda unidade espiritual, mesmo havendo grande diversidade entre vossas atitudes individuais de pensamento intelectual, sentimentos, temperamento e conduta social. As vossas personalidades podem ser diversas de um modo animador e mesmo marcadamente diferentes, enquanto as vossas naturezas espirituais e frutos espirituais, de adoração divina e amor fraterno, podem ser tão unificados que todos aqueles que contemplarem as vossas vidas certamente tomarão conhecimento dessa identidade de espírito e dessa unidade de alma; (...)" (Livro de Urântia, doc. 141, 5)
"Desse modo podeis experimentar a unidade perfeccionada de propósito espiritual e compreensão espiritual, que nasce da consciência comum da identidade dos vossos espíritos residentes vindos do Paraíso; e podeis desfrutar de toda a profunda unidade espiritual, mesmo havendo grande diversidade entre vossas atitudes individuais de pensamento intelectual, sentimentos, temperamento e conduta social. As vossas personalidades podem ser diversas de um modo animador e mesmo marcadamente diferentes, enquanto as vossas naturezas espirituais e frutos espirituais, de adoração divina e amor fraterno, podem ser tão unificados que todos aqueles que contemplarem as vossas vidas certamente tomarão conhecimento dessa identidade de espírito e dessa unidade de alma; (...)" (Livro de Urântia, doc. 141, 5)
sexta-feira, outubro 22, 2010
"Cum enim utilitas ad se rapere, honestas contra revocare ad se videtur (...)"
"Quando deveras a utilidade desaparecer, então se verá o honesto reaparecer."
Cícero, Dos Deveres.
"Quando deveras a utilidade desaparecer, então se verá o honesto reaparecer."
Cícero, Dos Deveres.
"Não afirmamos que o homem seja dominado pela busca do prazer ou a ambição de mando; pelo contrário, mantemos a opinião de que ele é animado no mais profundo de si, para não dizer "espiritualizado", pela "vontade" de sentido. A vontade de poder vê e procura exclusivamente o útil, ou seja, "um valor para mim"; a vontade de sentido, no entanto, vê, outrossim, a dignidade e dela cuida, e isto significa "um valor em si". Assim, a vontade de poder é uma vontade de sentido que degenerou." (Frankl, Viktor. O homem incondicionado, em Fundamentos antropológicos da psicoterapia, Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1978, p. 177)
segunda-feira, outubro 18, 2010
quarta-feira, outubro 13, 2010
As primeiras letras de Agostinho
"Portanto, eu pecava quando criança, ao antepor todos aqueles conhecimentos vãos dos poetas a estes mais úteis, ou antes, quando simplesmente detestava a estes e amava àqueles." (Agostinho, Confissões, I, 13)
Não, Agostinho, preferir as aventuras de Enéas à alfabetização da tenra idade não é pecado. Denota um menino desejoso de aventuras que de quebra fertiliza sua imaginação moral. Aprender a ler e a escrever claro que é necessaríssimo, mas gostar mais de Virgílio do que do professor primário não é ruim. Faça como você fez depois, reconheça o seu trabalho; não rejeite a "ficção mais verdadeira que a vida."
Menosprezas o "espetáculo vão" do poeta mas não consegues deixar de citar-lhe "a sombra de Creusa", porque o amas, porque é bom que o ames.
domingo, outubro 03, 2010
O que acha meu alterego?
"Quien habla solo espera hablar con Dios un día."
(Machado, Antonio. Campos de Castilla)
(Machado, Antonio. Campos de Castilla)
"As crianças, quando começam a aprender a fazer uso da linguagem, têm a propensão de pensar em voz alta, de expressar os seus pensamentos em palavras, mesmo quando não há ninguém por perto para ouvi-las. Com o alvorecer da imaginação criativa, elas evindenciam uma tendência de conversar com companheiros imaginários. Desse modo, um ego que se forma, busca manter a comunhão com um altergo fictício. Por meio dessa técnica, a criança aprende muito cedo a converter o seu monólogo em um diálogo fictício, no qual esse alterego responde ao seu pensamento verbal e à expressão dos seus desejos. Boa parte dos pensamentos dos adultos é mentalmente construída na forma de conversas.
(...)
(...) É inteiramente apropriado, quando faz uma prece, que o homem se esforce para captar o conceito do Pai Universal no Paraíso. Mas a técnica mais eficaz, para os propósitos mais práticos, será retornar ao conceito de um alterego próximo, exatamente com a mente primitiva tinha o hábito de fazer, e então reconhecer que a idéia desse alterego evoluiu de uma mera ficção até a verdade, que é Deus, residindo no homem mortal, por meio da presença factual do Ajustador, de um modo tal que o homem pode colocar-se face a face com Ele, como se fosse um alterego real, genuíno e divino, que reside nele e que é a própria presença e a essência do Deus vivo, o Pai Universal." (Livro de Urântia, doc. 91, 3)
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(...) É inteiramente apropriado, quando faz uma prece, que o homem se esforce para captar o conceito do Pai Universal no Paraíso. Mas a técnica mais eficaz, para os propósitos mais práticos, será retornar ao conceito de um alterego próximo, exatamente com a mente primitiva tinha o hábito de fazer, e então reconhecer que a idéia desse alterego evoluiu de uma mera ficção até a verdade, que é Deus, residindo no homem mortal, por meio da presença factual do Ajustador, de um modo tal que o homem pode colocar-se face a face com Ele, como se fosse um alterego real, genuíno e divino, que reside nele e que é a própria presença e a essência do Deus vivo, o Pai Universal." (Livro de Urântia, doc. 91, 3)
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