Essa frase "não mata o mensageiro" me evocou Cristo, me evocou os mensageiros de guerra da antiguidade e até as mensagens dos blogs, cujos autores são de certa forma igualmente mensageiros, os blogueiros - não acho bonita essa palavra, mas isso não vem ao caso. E pensando alto sobre isso, me peguei cantando um sucesso da música popular brasileira na voz da Isaurinha Garcia - que depois teve repetido sucesso na voz da Vanuza. A música é incrível e a letra uma narrativa completa. A propósito, a personagem da canção não matou o mensageiro, mas a mensagem. Vale a pena ler mas o melhor mesmo seria escutar. A música se chama "Mensagem", tudo a ver, e segue logo abaixo. Stella Caymmi
"Mensagem" (Cicero Nunes - Aldo Cabral)
Quando o carteiro chegou E o meu nome gritou Com uma carta na mão Ante a surpresa tão rude Nem sei como pude Chegar ao portão
Vendo o envelope bonito E no seu sobrescrito Eu reconheci A mesma caligrafia Que disse-me um dia Estou farto de ti
Porém não tive coragem De abrir a mensagem Porque na incerteza Eu meditava e dizia Será de alegria? Será de tristeza?
Quanta verdade tristonha Ou mentira risonha Uma carta nos traz E assim pensando rasguei Tua carta e queimei Para não sofrer mais
Um comentário:
Daniel,
Essa frase "não mata o mensageiro" me evocou Cristo, me evocou os mensageiros de guerra da antiguidade e até as mensagens dos blogs, cujos autores são de certa forma igualmente mensageiros, os blogueiros - não acho bonita essa palavra, mas isso não vem ao caso. E pensando alto sobre isso, me peguei cantando um sucesso da música popular brasileira na voz da Isaurinha Garcia - que depois teve repetido sucesso na voz da Vanuza. A música é incrível e a letra uma narrativa completa. A propósito, a personagem da canção não matou o mensageiro, mas a mensagem. Vale a pena ler mas o melhor mesmo seria escutar. A música se chama "Mensagem", tudo a ver, e segue logo abaixo. Stella Caymmi
"Mensagem"
(Cicero Nunes - Aldo Cabral)
Quando o carteiro chegou
E o meu nome gritou
Com uma carta na mão
Ante a surpresa tão rude
Nem sei como pude
Chegar ao portão
Vendo o envelope bonito
E no seu sobrescrito
Eu reconheci
A mesma caligrafia
Que disse-me um dia
Estou farto de ti
Porém não tive coragem
De abrir a mensagem
Porque na incerteza
Eu meditava e dizia
Será de alegria?
Será de tristeza?
Quanta verdade tristonha
Ou mentira risonha
Uma carta nos traz
E assim pensando rasguei
Tua carta e queimei
Para não sofrer mais
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