Lançar teses propositalmente absurdas que o adversário terá dificuldade em classificar mentalmente, e que por um momento o paralisam, a não ser lançando mão precisamente do adjetivo absurdas, que parecerá apelativo, quando não desesperado, para os ouvintes.
Dou um exemplo: em 1945, o escritor americano Albert Kahn escreveu um livro, The plot against peace, Conspiração contra a paz, em que acusava os conservadores americanos de tramarem com a Alemanha nazista uma terceira guerra contra a União Soviética.
O que, nesse caso, o político conservador poderia opor a essa acusação infundada? Nada. Xingar o escritor desopilar-lhe-ia o fígado, mas alguns ouvidos mais suscetíveis poderiam desaprovar a reação. Fingir que nada ouviu era-lhe ainda pior, vez que deixava no ar um silêncio suspeito.
Que fazer pois? Desmascarar a tese como aquilo que ela é: um artifício vil para vencer um debate.
Depois da reductio ad Hitlerum, brilhantemente atualizada pela reductio ad fascistum, o incrementum absurdi é o estratagema número 40 da dialética erística.
PS: Albet E. Kahn era um agente de influência soviético.
Dou um exemplo: em 1945, o escritor americano Albert Kahn escreveu um livro, The plot against peace, Conspiração contra a paz, em que acusava os conservadores americanos de tramarem com a Alemanha nazista uma terceira guerra contra a União Soviética.
O que, nesse caso, o político conservador poderia opor a essa acusação infundada? Nada. Xingar o escritor desopilar-lhe-ia o fígado, mas alguns ouvidos mais suscetíveis poderiam desaprovar a reação. Fingir que nada ouviu era-lhe ainda pior, vez que deixava no ar um silêncio suspeito.
Que fazer pois? Desmascarar a tese como aquilo que ela é: um artifício vil para vencer um debate.
Depois da reductio ad Hitlerum, brilhantemente atualizada pela reductio ad fascistum, o incrementum absurdi é o estratagema número 40 da dialética erística.
PS: Albet E. Kahn era um agente de influência soviético.