Assistindo ao filme Django livre, lembrei o conto Pai contra mãe, de Machado de Assis, sobre um caçador de escravos fujões atrás das recompensas que os donos ofereciam para sua captura. Nesse conto, Machado não tem aquele viciozinho que o caracteriza, isto é, criar num personagem uma esperança, nutrí-la, e no final dar-lhe cabo para sorrisinho cômico do leitor. Esse conto tem um quê maior de aventura. Só me lembro de outro em que Machado não cede à tentação final da ironia, O conto de escola, simples, cotidianamente familiar, e com uma ponta de abertura para a experiência da vida.
quarta-feira, março 27, 2013
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