A melhor maneira de dominar alguém é fazer algo de que a própria pessoa duvidará que você tenha feito, e, se ela chegar a acreditá-lo, não conseguirá comunicá-lo a outros, seja por vergonha de ter participado naquilo, seja porque as outras pessoas não lhe acreditarão, e ela não quer passar por doida mentirosa. Então o que aconteceu subsistirá como uma erva daninha dentro de si, corroendo sua base de confiança num mundo que descrê na possibilidade de que algo do tipo lhe tenha ocorrido.
Faz-se daí a cumplicidade dominada do paciente ao sujeito da ação.
Faz-se daí a cumplicidade dominada do paciente ao sujeito da ação.