Parece que Lula não tentou estuprar João Batista dos Santos.
1. Pois Paulo de Tarso Santos não confirmou que Lula dissera que estuprou uma pessoa quando esteve na cadeia.
2. Ademais, o próprio Lula disse que se trata de uma "loucura".
3. E além disso, centrais sindicais fizeram um manifesto contra o jornal que deu a notícia do fato.
Mas, em contrário, João Batista dos Santos informou que tudo não passa de um mar de lama e que, devido à sua religião, não pode mentir.
Solução. João Batista dos Santos respondeu que não iria mentir. De maneira que, acreditando-se em seu testemunho de fé, e seguindo o raciocínio feito por Azevedo, das duas uma: ou Lula de fato tentou estuprar João, que pode, sem prejuízo de sua crença religiosa, afirmar que tentaram violá-lo, ou Lula não o estuprou, e João pode afirmar com a consicência limpa que o fato jamais aconteceu, tudo não passando de distúrbios da mente de um psicopata. Ora, a segunda opção seria mais reconfortante para João. Ele esclareceria que jamais tentaram estuprá-lo, e diminuiria o constrangimento que foi obrigado a passar por causa de uma história inventada. De tal sorte que, tendo-se negado a comentar o assunto, fazendo porém a ressalva de que não pode mentir, João sinalizou que de fato a história era verdadeira, mas que não iria comentá-la porque, aqui completamos seu entendimento, ter sofrido uma tentativa de estupro é uma situação deveras desconfortável, sobre a qual talvez não se deseje que estranhos tomem conhecimento, mormente quando este fato pode ter repercussões que envolvem inclusive o impedimento de um Presidente de uma República. Portanto, a atitude de João Batista dos Santos indica que Lula provavelmente tentou estuprá-lo.
Donde a resposta à primeira objeção. Paulo de Tarso Santos não confirmou menção à tentativa de estupro, mas o cineasta Silvio Tendler, também presente à reunião, afirma que Lula o disse, ressalvando porém que não passou de uma troça. Os colegas de cela de Lula, além de João, confirmam que havia um rapaz pertencente ao movimento de emancipação do proletariado (MEP) na cela, João.
Resposta à segunda. É um princípio do direito penal, que um acusado não é obrigado a dizer a verdade sobre a acusação que lhe é feita. Pois é desumano esperar que um acusado vá se incriminar. Sendo assim, a alegação de Lula de que o fato não ocorreu não é indicativo de que o fato realmente não ocorreu.
Resposta à terceira. Protestar contra a veiculação de um fato não significa negar que o fato ocorreu. Se o jornal deve ou não publicar entrevista em que se afirmou que um cidadão, no caso também o Presidente da República, tentou estuprar uma pessoa, é assunto estranho ao presente artigo.
1. Pois Paulo de Tarso Santos não confirmou que Lula dissera que estuprou uma pessoa quando esteve na cadeia.
2. Ademais, o próprio Lula disse que se trata de uma "loucura".
3. E além disso, centrais sindicais fizeram um manifesto contra o jornal que deu a notícia do fato.
Mas, em contrário, João Batista dos Santos informou que tudo não passa de um mar de lama e que, devido à sua religião, não pode mentir.
Solução. João Batista dos Santos respondeu que não iria mentir. De maneira que, acreditando-se em seu testemunho de fé, e seguindo o raciocínio feito por Azevedo, das duas uma: ou Lula de fato tentou estuprar João, que pode, sem prejuízo de sua crença religiosa, afirmar que tentaram violá-lo, ou Lula não o estuprou, e João pode afirmar com a consicência limpa que o fato jamais aconteceu, tudo não passando de distúrbios da mente de um psicopata. Ora, a segunda opção seria mais reconfortante para João. Ele esclareceria que jamais tentaram estuprá-lo, e diminuiria o constrangimento que foi obrigado a passar por causa de uma história inventada. De tal sorte que, tendo-se negado a comentar o assunto, fazendo porém a ressalva de que não pode mentir, João sinalizou que de fato a história era verdadeira, mas que não iria comentá-la porque, aqui completamos seu entendimento, ter sofrido uma tentativa de estupro é uma situação deveras desconfortável, sobre a qual talvez não se deseje que estranhos tomem conhecimento, mormente quando este fato pode ter repercussões que envolvem inclusive o impedimento de um Presidente de uma República. Portanto, a atitude de João Batista dos Santos indica que Lula provavelmente tentou estuprá-lo.
Donde a resposta à primeira objeção. Paulo de Tarso Santos não confirmou menção à tentativa de estupro, mas o cineasta Silvio Tendler, também presente à reunião, afirma que Lula o disse, ressalvando porém que não passou de uma troça. Os colegas de cela de Lula, além de João, confirmam que havia um rapaz pertencente ao movimento de emancipação do proletariado (MEP) na cela, João.
Resposta à segunda. É um princípio do direito penal, que um acusado não é obrigado a dizer a verdade sobre a acusação que lhe é feita. Pois é desumano esperar que um acusado vá se incriminar. Sendo assim, a alegação de Lula de que o fato não ocorreu não é indicativo de que o fato realmente não ocorreu.
Resposta à terceira. Protestar contra a veiculação de um fato não significa negar que o fato ocorreu. Se o jornal deve ou não publicar entrevista em que se afirmou que um cidadão, no caso também o Presidente da República, tentou estuprar uma pessoa, é assunto estranho ao presente artigo.
Um comentário:
Partindo de suas premissas, todos os acusados por militantes de esquerda de os terem torturado são inocentes, pois assim se declaram.
Da mesma maneira que Lula...
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