Em São Francisco chega a sexta hora
da tarde, o mar se abre na enseada.
Ao fundo, entre névoas cinzas, ralasestão o Corcovado e o Redentor.
O vento mexe as águas e o mar doutor.
Lembra-me de Parati, a beijadapor Drummond de Andrade, pousando jangadas
sobre as águas fulvas do cais, senhora!Os barcos estão emparelhados.
Da marina, velas ventam para lá;eu, no monte da igrejinha, observo,
querendo ser pintor, mas sou só poeta.
Um comentário:
só poeta, fofinho!
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