O ÚNICO ASSASSINATO DE LIMA BARRETO
por José Carlos Zamboni
Rua Luís de Camões. O céu com um ar de
Chuva. Sozinho estou e abraço o chão,
Na noite vinda antes do fim da tarde.
Dona Morte abre as pernas? Quero e não...
Antes dissesse resoluto: sim!
Mendigo de mim mesmo, o que me sobra
Deposito nas mãos da minha Obra,
Que sai correndo com pavor de mim.
Grão-Duque russo tonto de cachaça,
Assombração dum padre jacobino,
Sou um pobre diabo — e chove. Um cão que passa
Ladra um soneto sobre o meu destino.
A custo me ergo... Mas quem vem lá adiante?
Dom Policarpo com seu Rocinante?
quinta-feira, outubro 16, 2008
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2 comentários:
Daniel, valeu pelo linque!
Abs,
Igor
De nada, Igor.
Abraços.
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