Bruno Tolentino
A bela Espinozona é mesmo um ás!
Filha da Maria Antônia, e sumidadede
que a USP garante a idoneidade,
se bem me lembra há pouco tempo atrás
era ainda uma vulva tão voraz
que deglutia os mestres à vontade,
chegou a fazer seu mais da metade
de um livro do Leffort - o que aliás
assustou o Merquior... Essa araruta,
que a fim de ter seu dia de mingau,
chupa o trabalho alheio pelo pau,
pode até ser o que ninguém disputa
- a Vênus que dá tudo pela luta -
mas xerox em xereca é genial!
.....................
A homenageada é Marilena Chauí, professora de filosofia da USP. Explica-se: Marilena Chauí foi acusada por José Guilherme Merquior de ter plagiado um livro de Claude Leffort, ao que ela respondeu que teve um caso amoroso com o plagiado em Paris.
segunda-feira, setembro 17, 2007
domingo, setembro 16, 2007
O filósofo mecanicista
"O filósofo mecanicista professa rejeitar a idéia de uma vontade soberana e universal, a mesma vontade soberana cuja atividade na elaboração das leis universais ele reverencia tanto. Que homenagem sem intenção o mecanicista acaba por prestar ao Criador das leis quando concebe essas leis como sendo atuantes por si próprias e auto-explicativas!
É um erro crasso humanizar Deus, exceto no conceito do Ajustador de Pensamento residente, mas mesmo isso não é tão estúpido quanto mecanizar por completo a idéia da Primeira Grande Fonte e Centro." (Capítulo 6, Documento 3, Livro de Urântia).
É um erro crasso humanizar Deus, exceto no conceito do Ajustador de Pensamento residente, mas mesmo isso não é tão estúpido quanto mecanizar por completo a idéia da Primeira Grande Fonte e Centro." (Capítulo 6, Documento 3, Livro de Urântia).
segunda-feira, setembro 10, 2007
Cuba em números
Na seção de comentários do artigo Dois pesos e duas medidas, disse que a ditadura castrista matou cem mil pessoas. Os números são esses aqui:
"Fuzilados: 5.621. Assassinados extrajudicialmente: 1.163. Presos políticos mortos no cárcere por maus-tratos, falta de assistência médica ou causas naturais: 1.081. Guerrilheiros anticastristas mortos em combate: 1.258. Soldados cubanos mortos em missões no exterior: 14.160. Mortos ou desaparecidos em tentativas de fuga do país: 77.824. Civis mortos em ataques químicos em Mavinga, Angola: 5.000. Guerrilheiros da Unita mortos em combate contra tropas cubanas: 9.380. Total: 115.127 (não inclui mortes causadas por atividades subversivas no exterior)."
fonte: Cuba em números, por Olavo de Carvalho, publicado no saite midiasemmascara.org
"Fuzilados: 5.621. Assassinados extrajudicialmente: 1.163. Presos políticos mortos no cárcere por maus-tratos, falta de assistência médica ou causas naturais: 1.081. Guerrilheiros anticastristas mortos em combate: 1.258. Soldados cubanos mortos em missões no exterior: 14.160. Mortos ou desaparecidos em tentativas de fuga do país: 77.824. Civis mortos em ataques químicos em Mavinga, Angola: 5.000. Guerrilheiros da Unita mortos em combate contra tropas cubanas: 9.380. Total: 115.127 (não inclui mortes causadas por atividades subversivas no exterior)."
fonte: Cuba em números, por Olavo de Carvalho, publicado no saite midiasemmascara.org
Lista de leitura do St. John´s college
O curso de leitura dos clássicos no St. John´s College dá-se em quatro anos. Os alunos lêem os livros em casa e se reúnem para discutir suas impressões em sala de aula mediados por um professor que limita-se a extrair deles o que eles próprios já sabem. Valei-me Sócrates. Mais informações no próprio saite do St. John´s College ( link ao lado ) e no excelente saite Aristoi ( também com link ao lado ), uma grata surpresa, feito por um monte de bobocas que além de quererem uma educação de verdade aspiram a transmití-la a outros. Devem estar loucos!
Primeiro ano (primeiro semestre):
Homero: Ilíada.
Homero: Odisséia.
Platão: Mênon.
Ésquilo: Agamêmnon.
Ésquilo: Coéforas e Eumênides.
Platão: Górgias.
Plutarco: Vidas de Licurgo e de Sólon.
Heródoto: História (livros I; II, 50-53 112-120; III, 37, 38, 66-87).
Heródoto: História (V, 76-78, 91-93, 105; VI, 48 56-72, 94-120; XII)
Heródoto: História (VIII; IX).
Platão: República.
Aristófanes: As nuvens.
Platão: Apologia de Sócrates e Críton.
Platão: Fédon.
Tucídides: A guerra do Peloponeso.
Platão: O banquete (ou Simpósio)
Primeiro ano (primeiro semestre):
Homero: Ilíada.
Homero: Odisséia.
Platão: Mênon.
Ésquilo: Agamêmnon.
Ésquilo: Coéforas e Eumênides.
Platão: Górgias.
Plutarco: Vidas de Licurgo e de Sólon.
Heródoto: História (livros I; II, 50-53 112-120; III, 37, 38, 66-87).
Heródoto: História (V, 76-78, 91-93, 105; VI, 48 56-72, 94-120; XII)
Heródoto: História (VIII; IX).
Platão: República.
Aristófanes: As nuvens.
Platão: Apologia de Sócrates e Críton.
Platão: Fédon.
Tucídides: A guerra do Peloponeso.
Platão: O banquete (ou Simpósio)
domingo, setembro 09, 2007
"Honrar pai e mãe"
Filosofia da ética: tópico na comunidade Filosofia em Olavo de Carvalho, no orkut.
Os dois últimos posts foram esses:
Daniel
Concordo, Álvaro. Só adicionaria que em casos de desespero total, quando a pessoa está praticamente insensível, como no caso do personagem de O estrangeiro, e também no de Nicolas Stavroguine, do romance Os demônios, de Dostoievski, só um Viktor Frankl pode ajudar. Ele viveu os horrores do campo de concentração e saiu de lá para ajudar pessoas a encontrarem sentido para suas vidas. O Primo Levi, outro sobrevivente do campo de concentração nazista, escreveu um livro de denúncia e em seguida se suicidou. Frankl, por sua vez, iniciava a sessão de terapia perguntando a seus pacientes por que eles não se suicidavam; a partir de suas respostas ajudava-os a ver o que era importante para suas vidas, por que ela valia a pena. (...)
Álvaro
Viktor Frankl possui uma história fantástica mesmo. Como aquela em que ele encontrou nos escombros de uma igreja bombardeada pelos nazistas uma pedra com o mandamento: "Honrar pai e mãe". O que o levou a ficar na Alemanha cuidando de seus pais até ser preso pelos nazistas.
O título do primeiro livro que eu publiquei (O Amor ao Teatro e o Sentido da Vida) faz uma alusão direta à logoterapia e nele eu discorro sobre Viktor Frankl.
Os dois últimos posts foram esses:
Daniel
Concordo, Álvaro. Só adicionaria que em casos de desespero total, quando a pessoa está praticamente insensível, como no caso do personagem de O estrangeiro, e também no de Nicolas Stavroguine, do romance Os demônios, de Dostoievski, só um Viktor Frankl pode ajudar. Ele viveu os horrores do campo de concentração e saiu de lá para ajudar pessoas a encontrarem sentido para suas vidas. O Primo Levi, outro sobrevivente do campo de concentração nazista, escreveu um livro de denúncia e em seguida se suicidou. Frankl, por sua vez, iniciava a sessão de terapia perguntando a seus pacientes por que eles não se suicidavam; a partir de suas respostas ajudava-os a ver o que era importante para suas vidas, por que ela valia a pena. (...)
Álvaro
Viktor Frankl possui uma história fantástica mesmo. Como aquela em que ele encontrou nos escombros de uma igreja bombardeada pelos nazistas uma pedra com o mandamento: "Honrar pai e mãe". O que o levou a ficar na Alemanha cuidando de seus pais até ser preso pelos nazistas.
O título do primeiro livro que eu publiquei (O Amor ao Teatro e o Sentido da Vida) faz uma alusão direta à logoterapia e nele eu discorro sobre Viktor Frankl.
sábado, setembro 08, 2007
Freaking conclusions
Steven Levitt, autor do livro Freakonomics, cujo blog está agora na página do New York Times, chegou à brilhante conclusão de que permitir abortos dimunui o número de crimes. Isso porque as crianças indesejadas, as quais poderiam ser abortadas, são propensas a cometerem crimes quando crescerem. Ok. Mas que tal considerarmos o próprio aborto como um crime? Aí as conclusões se revelam completamente furadas, não é mesmo?
Essa pesquisa foi alardeada em várias páginas da imprensa, e não houve um jornalista sequer para formular a questão nesses termos. Só não me pergunte se agiram por má fé ou por estupidez.
Essa pesquisa foi alardeada em várias páginas da imprensa, e não houve um jornalista sequer para formular a questão nesses termos. Só não me pergunte se agiram por má fé ou por estupidez.
Meu filho ( 8 anos ) perguntou: para que serve ler?
Tópico discutido na comunidade Olavo de Carvalho, no orkut.
Marcelo
meu filho (8 anos) perguntou: para que serve ler?
Ele estava fazendo comparação com o nosso presidente , que não gosta muto de leitura...e não estudou...e é presidente..
leiam mais:
http://cienciabrasil.blogspot.com/2007/09/o-super-ignorante.html
Comentários?
Caio
Se hoje em dia alguém quer viver honestamente, sem passar a perna nos outros, deve se instruir para se inserir na economia
Marcelo
meu filho (8 anos) perguntou: para que serve ler?
Ele estava fazendo comparação com o nosso presidente , que não gosta muto de leitura...e não estudou...e é presidente..
leiam mais:
http://cienciabrasil.blogspot.com/2007/09/o-super-ignorante.html
Comentários?
Caio
Se hoje em dia alguém quer viver honestamente, sem passar a perna nos outros, deve se instruir para se inserir na economia
Daniel
Não só para se inserir na economia, uma pessoa tem que buscar conhecimento para saber dos sentimentos humanos, saber o que está sentindo, se conhecer. É mais fácil se relacionar com outras pessoas conhecendo-se e conhecendo aos outros. Pergunte a seu filho se ele quer ser que nem o Lula, um sujeito que nem sabe do que está falando, cujo raciocínio é X igual a A, logo X igual a A, um homem totalmente inócuo, cuja vida é um vexame inconsciente.
Fale para o seu filho que ser presidente da República não é nada perto de ser um Dante Aligheri, um Homero, Platão ou Ésquilo. É nesses ele tem que se esmerar.
terça-feira, setembro 04, 2007
O riso
por Roger Scruton
A razão se mostra em todas as nossas tentativas de entender o mundo e em todas as meneiras de nos relacionarmos uns com os outros. Está presente nas nossas escolhas, e também nas nossas reações involuntárias. Apenas um ser racional é capaz de chorar ou corar, mesmo que essas duas reações estejam fora do alcance de nossa vontade. E apenas o ser racional é capaz de rir. Hienas fazem um som como de riso, mas não se trata na realidade de um sinal de contentamento, nem tem a função social que o riso tem – que é iluminar as nossas diferenças e alegrar-se com o que compartilhamos. O riso não é somente regozijo e confôrto, é a principal maneira de aceitarmos os defeitos de nossos semelhantes. E o riso, embora restrito aos seres racionais, deve ser espontâneo caso se pretenda real. O riso programado é uma espécie de zombaria; a risada espontânea é uma aceitação daquilo que a provoca, mesmo quando, rindo de alguém, jogamos no chão sua auto-confiança.
..................
trecho do artigo O declínio do riso, que pode ser acessado no site do autor, com link aqui ao lado.
A tradução do trecho é minha.
A razão se mostra em todas as nossas tentativas de entender o mundo e em todas as meneiras de nos relacionarmos uns com os outros. Está presente nas nossas escolhas, e também nas nossas reações involuntárias. Apenas um ser racional é capaz de chorar ou corar, mesmo que essas duas reações estejam fora do alcance de nossa vontade. E apenas o ser racional é capaz de rir. Hienas fazem um som como de riso, mas não se trata na realidade de um sinal de contentamento, nem tem a função social que o riso tem – que é iluminar as nossas diferenças e alegrar-se com o que compartilhamos. O riso não é somente regozijo e confôrto, é a principal maneira de aceitarmos os defeitos de nossos semelhantes. E o riso, embora restrito aos seres racionais, deve ser espontâneo caso se pretenda real. O riso programado é uma espécie de zombaria; a risada espontânea é uma aceitação daquilo que a provoca, mesmo quando, rindo de alguém, jogamos no chão sua auto-confiança.
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trecho do artigo O declínio do riso, que pode ser acessado no site do autor, com link aqui ao lado.
A tradução do trecho é minha.
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